quarta-feira, 13 de junho de 2012

Não será inserido taxa de 30% na exportação de boi em pé


Não será inserido taxa de 30% na exportação de boi em pé  Foi negado por 7 votos a zero, a questão de taxação dos 30% nas vendas de exportação de boi em pé por decisão da Câmara de Comércio Exterior, CAMEX. Essa taxação é requerida pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), pela União Nacional da Indústria, Empresas de Carne (Uniec) e ainda pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que afirmam que a exportação do boi vivo compromete o abastecimento interno da região.

O Pará é responsável por mais de 90% da exportação de gado vivo e é o quinto maior em rebanho do Brasil. De acordo com o secretário Hildegardo Nunes da SAGRI (Secretaria de Estado de Agricultura), “o resultado correspondeu as minhas expectativas, prevaleceu o consenso de quem vive em um país da livre iniciativa, a concorrência é necessária, e o resultado satisfez os interesses dos produtores rurais que foram preservados”.

O superintendente da Associação Brasileira de Exportação de Gado, ABEG, Gil Reis diz que a CAMEX reconheceu que tecnicamente os argumentos da UNIEC não tinham consistência, já que o que é exportado é o nicho de mercado e que não compromete de forma alguma o abastecimento interno, e se fosse aprovado isso tiraria o Brasil da concorrência com a Austrália que atualmente é a maior exportadora de gado.

O secretário Nunes pondera ainda que os frigoríficos podem absorver os excedentes da produção e espera-se que haja mais parcerias entre os produtores e os frigoríficos. E Gil Reis comenta que os maiores parceiros nessa questão são os pequenos e médios produtores.

Ascom SAGRI